Aumenta o número de jovens com acesso a internet para 84% em 2013

Segundo levantamento divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), no ano de 2008, 58% dos jovens acessavam a internet. Nos anos de 2012 e 2013, esses números alcançaram os índices de 74% e 84%, respectivamente.

Para o professor de fundamentos multimídia, Horácio Rangel, esse crescimento no acesso da internet está ligado à ascensão da classe emergente. “Houve um fenômeno econômico e social, uma transformação econômica, que proporcionou que essa classe adquirisse mais bens de consumo, como a internet”.

O professor ainda relata como as características dos jovens vão ao encontro das possibilidades das ferramentas sociais, como Twitter e Facebook. “O jovem fala o que pensa e possui uma ansiedade de se comunicar com rapidez e de ser ouvido com esta mesma agilidade, e essas mídias proporcionam isso”.

Horácio ainda ressalta a capacidade dos jovens em criar, no meio virtual, uma consciência e conceitos coletivos, tanto para o bem quanto para o mal.

“Esses usuários são jovens entre 18 a 24 anos que cresceram com o domínio da ferramenta, eles acompanharam a evolução desses equipamentos. Com essas ferramentas, eles namoram, comunicam, oferecem e contratam produtos, além de conseguirem criar uma consciência coletiva e conceitos coletivos, disseminados nos meios virtuais”, completa.

Vida na web
Marcos Malfredyne, estudante de engenharia elétrica, gasta cerca de 6 horas diárias com suas 10 mídias sociais. “Minha primeira mídia social foi em 2001, o Fotolog, onde eu postava fotos e textos. Depois veio o Orkut em 2004, que na época era acessível apenas por meio de convite, depois veio o Facebook e as outras mídias”.

O estudante procurou profissionalização para trabalhar com o meio virtual, e já teve um pequeno negócio online, onde trabalhava com hospedagem de sites. Hoje, ele se aventura no ramo como freelancer no desenvolvimento de sites.

“Minha vida está nos mídias digitais, eu vivo disso. Com elas eu consigo empregos e aumento minha rede de contatos, crio amizades com pessoas de outras regiões, estados e até mesmo outros países”, diz.

Fonte: G1 - Globo - http://g1.globo.com

Compartilhe